Caio e o pai |
Quando o Dia dos Pais chega é inevitável não pensar em união, carinho e amor. E quando isso tudo acontece em meio a muita lama e velocidade?
Os pilotos de motocross Caio Lopes e Jean Ramos são exemplos do vínculo Pai-Filho-Off Road.
Paulista, 24 anos e piloto da Equipe Gaia MX: Caio Lopes guarda no currículo uma experiência de pelos menos 21 neste esporte. Começou a andar de moto com apenas três anos, por influência do seu pai, Valmir Jesus, que era piloto também. O esporte foi passado de pai para filho e hoje Caio se orgulha em seguir os passos de Valmir e receber todo o apoio de seu herói.
“Meu pai me acompanha em todas as corridas e em alguns treinos, iniciei no esporte por influência dele que andava na época, então, se cheguei hoje até aqui foi por ele sempre estar ao meu lado”, conta o piloto. Valmir parou de correr assim que Caio estava se tornando profissional e sempre o acompanha em treinos e competições. Hoje, ele não apenas apoia, mas trabalha com seu filho: cuida de sua moto e encarrega-se da manutenção. Também é Valmir quem dá as placas informativas para o Caio durante a corrida.
A trajetória de Caio se assemelha a do curitibano Jean Ramos – piloto de motocross do time Gaia MX, que iniciou neste esporte com quatro anos por influência da família. “Meu pai sempre foi apaixonado por competição a motor, meus irmãos competiam e eu sempre os acompanhava, até que eu pedi para competir também. Ele me apoiou desde o primeiro dia”, conta Jean.
Segundo ele, seu objetivo nesse ano é conquistar o brasileiro de Motocross e para isso precisará de muito treino e apoio. Este apoio ele recebe de seu pai, que nunca o deixa sair de seu foco, ajudando no desenvolvimento do Jean como piloto. “Meu pai sempre me põe no foco e me orienta em tudo, não só como atleta, mas como pessoa também, é um homem sensacional e se eu cheguei aonde cheguei devo muito a ele e a minha família”, afirma o piloto da Gaia MX ao se lembrar de tudo o que já passaram juntos.
“Memórias com meu pai são muitas, pois ele sempre esteve lá do meu lado me apoiando ou orientando, nós perdemos juntos e ganhamos juntos”, conclui Jean Ramos.